domingo, 25 de maio de 2008

O que é Consumismo?


Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio da propaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial, por meio da TV e do cinema, exercem nas pessoas. Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade contemporânea.

Qual a diferença entre consumo e consumismo?


A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido a propagandas na TV, devido a ser um produto de marca. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometem crimes na maioria das vezes não roubam ou furta por necessidade, e sim por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquiri-lo.Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar.

Origem do consumismo

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros.

Quais as conseqüências do consumismo?


As conseqüências do consumismo são péssimas ao consumista porque os mesmos são “obrigados” a processos de alienação, exploração no trabalho, fazendo com que acabem com suas relações sociais entre a sociedade além de levá-las a um distúrbio pela compulsão de gastar dinheiro. Que também sofre com essas conseqüências é o meio ambiente, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.

Quais são os prejuízos do consumismo infantil e os efeitos da publicidade exagerada nesse público?

A curto prazo, é possível falar sobre o estresse familiar. Basta você ver uma criança chorando porque não tem algum tipo de produto, que ela acaba acreditando ser importante possuir. E os pais, que muitas vezes trabalham o dia inteiro, querem compensar de alguma forma sua ausência e acabam cedendo à pressão das crianças. Há uma grande indústria por trás do consumo infantil; entretanto, todos os comerciais deveriam ser dirigidos aos pais, pois são eles que exercem a compra. O pais têm de pensar criticamente sobre a compra, se precisam ou não daquele produto, se eles querem ou não adquiri-lo.

Comprar ,comprar e comprar...

O ato de comprar muitas vezes não está relacionado simplesmente com a aquisição de bens para o consumo. As compras podem assumir uma ligação com a frustração ou a solidão.Esse ato de comprar prevalece entre as mulheres por esta função ser tradicionalmente concedida a ela.
Cresce cada vez mais o número de pessoas que procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica para controlar o consumo compulsivo.O costume de comprar aparece por volta dos 18 anos, quando apesar de não comprarem, os jovens gastam horas experimentando roupas.O consumo compulsivo pode comprometer desde o equilíbrio emocional até o orçamento familiar. Diante da impossibilidade financeira de adquirir um produto, a ansiedade da pessoa pode ser aumentada. O consumo pode funcionar para remediar carências. Dificuldades de relacionamento podem ser sinalizadas pela compulsão. Sendo assim, diante de situações nas quais as pessoas se sentem ansiosas e frágeis, essas podem tentar preencher a falta de relações mais complexas, adquirindo objetos, já que esses não as rejeitam nem decepcionam.
O consumidor só se satisfaz ao adquirir o produto cobiçado, porém este tem um valor simbólico, ou seja, quando é adquirido perde seu valor, uma vez que o que está por trás da compra pode ser a tentativa de suprir carências afetivas.

Consumismo entre as crianças

Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, esses conseguem levar os pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de Dezembro, os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem freqüentemente, isto se devem a forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.
Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser o que é, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.
Os shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo, as lojas de brinquedos, o parque, as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a
escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.
Quando o pai é consumista, tem grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se o pai é econômico, planeja e investe naquilo que é fundamental, consegue passar esses valores para o filho.
Vale ressaltar algumas estratégias para os pais, quando o assunto é consumir:
• Diante da insistência da criança seja firme, pois essa não sabe o que é melhor para ela.
• Oriente a criança que antes de gastar o
dinheiro é necessário ganhar.
• Deixe-a participar do dia-a-dia da família, indo as
compras de supermercado. Negociando com ela, antes de sair, quais os produtos que serão adquiridos.

Mandamentos do Consumismo

A publicidade cerca-nos de todos os lados -na TV, nas ruas, nas revistas e jornais- e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a menor importância se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante, encontra-se o elixir da suprema felicidade.
A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitário que deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria. 'Capital' significa 'cabeça'. Ensinam que são capitais os pecados que nos fazem perder a cabeça e dos quais derivam inúmeros males.
A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz proprietário de um carro de linhas arrojadas ou o portador de um cartão de crédito que funciona como a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A inveja faz crianças disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo.
A ira caracteriza o nipônico quebrando o televisor por não ter adquirido algo de melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma confortável casa com piscina.
A avareza reina em todas as poupanças e no estímulo aos prêmios de carnês. A gula, nos produtos alimentícios e nas lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais.
A luxúria, na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cerveja espumante identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis.
Os cinco mandamentos da era do consumo são:

1º) Adorar o mercado sobre todas as coisas.
2º) Não profanar a moeda, desestabilizando-a.
3º) Não pecar contra a globalização
4º) Cobiçar os bens estatais e públicos em defesa da privatização.
5º) Prestar culto aos sagrados objetos de consumo

Consumismo, o maior inimigo da natureza.

O consumismo é uma das características da sociedade contemporânea que produz os impactos mais preocupantes no meio ambiente, tais como a poluição de recursos naturais e desaparecimento de espécies animais e vegetais, bem como, alterações climáticas.
O consumo invade diversas esferas da vida social, econômica, cultural e política. Tem passado a ser encarado como um dever do cidadão.
Assim, a problemática ambiental relaciona-se com os altos padrões de consumo e estilos de vida.
O século XXI está a ser marcado por profundas inovações que afetam as nossas experiências de consumo, como a globalização, o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, o comércio através da Internet, a biotecnologia, o debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reações ao consumismo emergem, exigindo uma nova postura do consumidor. Já em 1992 se realizou no Rio de Janeiro uma cimeira onde se definiu que a eliminação do consumismo deveria ser das tarefas principais a serem efetuadas pela humanidade, pois só assim se poderia salvar o planeta para a catástrofe que se avizinha.
Já se passaram 16 anos desde a realização daquela cimeira convocada pelas Nações Unidas, e descontando as centenas de discursos, o incumprimento de compromissos e as mil promessas dos governantes dos países ricos e industrializados, a verdade é que muito pouco se fez. Enquanto isso, a consciência do perigo mortal vai crescendo e os efeitos da deterioração ambiental multiplicam-se.
Precisamos passar de uma sociedade de Produção Industrial, consumista e individualista, que sacrifica os ecossistemas e penaliza as pessoas, destruindo a sócia-biodiversidade, para por uma Sociedade de Sustentação de Toda a Vida, que se oriente por um modo socialmente justo e ecologicamente sustentável de viver.




Consumismo distancia homem e natureza?

Os homens estão cada vez mais se distanciando da natureza e esquecendo-se de explorar o seu lado lúdico. A brincadeira é fundamental para a felicidade e a saúde, tanto física, psíquica ou mental. Hoje o Shopping Center não é apenas o portal do consumismo, como também local de diversão e lazer da garotada. Dia desses deparemos com crianças brincando numa área de um Shopping. Crianças cujos pais saem para trabalhar deixando-as por lá por um bom tempo. Confesso que não gostei e logo passei a lembrar da minha infância, onde os quintais eram amplos e arborizados. Havia mangueiras, cajueiros, jambeiros, abacateiros, e outras fruteiras mais. Além de cachorros, passarinhos e muitas galinhas para nossa alegria. Os pais tinham pássaros criados em gaiolas, até que um dia ele achou por bem libertar a todos por entender que a alegria deles não podia florescer, estando prisioneiros daquele jeito, emitindo seu canto triste.
Certa vez soube que em São Paulo existem gerações de adolescentes que nunca viram uma galinha viva ou mesmo pisaram o chão sem estarem calçados com seus tênis. A relação desses adolescentes com a natureza é precária e artificial. Que maravilhoso era o tempo dos quintais da nossa infância querida. Tudo cheirava a pureza. O ser humano não pode prescindir das florestas, dos rios e dos mares. Não pode ignorar o bem que vem do ar puro, da brisa fresca. Seria motivo de alegria poder constatar o ressurgimento da interação de jovens com a natureza, onde as brincadeiras assumissem um caráter de total simplicidade. É por essas e outras que sou apegado às lembranças da minha infância.

O progresso traz benefícios para todos?

A abundância gerou a noção de que o progresso não tem limites, tudo se produz e tudo se pode deitar fora.Os empresários e os trabalhadores pretendem, na esfera da produção, lucros e salários mais elevados, mas, ao transferirem-se para o estatuto de consumidores, reclamam preços mais baixos, segurança dos produtos e serviços à sua disposição, o controlo dos mecanismos de persuasão para a venda, etc.
Esta cultura do efêmero contribuiu para a degradação ambiental: embalagens desperdiçadas, cemitérios de automóveis, rios nauseabundos, etc.
É necessário haver um consumo sustentável ou racional, que suponha muito mais do que trocar um produto prejudicial para o meio ambiente ou para os seres humanos por outro menos nocivo. Nem significa apenas selecionar os resíduos urbanos, mas sim, questionar o nosso sistema social. É necessário exigirem-se políticas que favoreçam uma real mudança no atual sistema de produção e consumo.
Ninguém duvida que as principais vítimas a sofrer com as conseqüências da grave deterioração do meio ambiente são os habitantes pobres dos países menos desenvolvidos. São os que não têm automóveis, aparelhos de ar condicionado, provavelmente nem sequer frigoríficos, ou seja, não são eles que contaminam a terra e, não obstante, é sobre eles que recai mais diretamente os efeitos das emissões do dióxido de carbono causadoras do aquecimento do planeta e do efeito de estufa.
O custo a pagar pela permanente agressão da natureza é elevado, pois se ela está ameaçada, com ela está ameaçada a própria vida humana. Até a Avaliação Ecossistêmica do Milênio feita pela ONU e divulgada em 2005,reconhece que «as atividades humanas estão a mudar fundamentalmente e, em muitos casos, de forma irreversível, a diversidade da vida no planeta».

Consumismo no Natal.


Consumidores dizem que a vida está mais cara e a conjuntura econômica é desfavorável.Os consumistas estão pessimistas e dizem que, este ano, vão gastar menos dinheiro em presentes de Natal. A explicação é simples. A vida está mais cara e a conjuntura econômica é desfavorável. Os consumidores dizem que a vida está mais cara e que a conjuntura econômica não ajuda.Durante o período das festas, as famílias deverão gastar menos em ofertas e destinar uma parcela maior do orçamento aos produtos alimentares.Conseqüências econômicas são o aumento dos preços da energia - petróleo -, a escassez de matérias-primas e o aumento dos preços dos bens alimentares afetam necessariamente a vida dos consumidores que vêem o seu poder de compra reduzido.


Presentes mais procurados

No mundo, os presentes mais procurados pelos adultos são os livros, as peças de vestuário e o dinheiro,embora exista uma grande disparidade entre os países. Já os adolescentes preferem as novas tecnologias. Produtos como MP3, jogos eletrônicos vão dominar o mercado deste Natal para os mais novos.

Estratégias publicitárias

O objetivo fundamental de todos os anúncios é associar o objeto de consumo a sensações agradáveis, despertando o desejo do consumidor. Frequentemente é vendido um estilo de vida mais do que o próprio produto. Para tal, as marcas recorrem a várias técnicas publicitárias:Última moda onde é sugerido que utilizar um produto “novidade” irá fazer do consumidor o centro das atenções e despertar a inveja alheia.Fatos comprovados são utilizados dados estatísticos ou testemunhos reais, de forma a comprovar a eficácia do produto. Por vezes, são apresentados depoimentos de pessoas “especializadas” na área do produto (médicos, técnicos, etc.) o que transmite uma maior confiança ao consumidor.Apelo à beleza onde o consumidor é atraído pela beleza associada ao produto, no seu aspecto, às pessoas e lugares presentes aos anúncios. A criatividade é o fator crucial neste tipo de anúncios. É muitas vezes utilizado o recurso a efeitos especiais ou edição de imagem, de forma a criar uma realidade mais atrativa.Ambiente familiar onde o produto é apresentado no seio de uma família tradicional, associando um ideal de família ao objeto de consumo. As famílias “perfeitas” são felizes e divertidas, e os problemas desaparecem com a aquisição do bem apresentado.Criar uma personagem onde se pode ser uma figura de animação conhecida, um super-herói, uma personagem fictícia que represente a marca, etc. É uma estratégia de apelo às sensações de afeto e de identificação com a personagem, que são diretamente relacionados com o produto.Slogans são normalmente de carência pessoal e remetem a uma característica ou a um conjunto de características individuais. O objetivo é dar a entender ao consumidor que a escolha de determinado produto é decisiva para o estilo de vida que quer para si e para a sua relação com os outros.Generalização da marca onde o nome da marca é fortemente associado a um determinado produto, fazendo com que este comece a ser conhecido pelo nome do fabricante e não pelo próprio nome.Cuidado e afeto quando aparecem animais ou crianças, o anúncio remete para os instintos de proteção. O produto é associado ao ato de tomar conta de algo ou de alguém.Celebridades o desejo pela fama e reconhecimento está presente na maioria de nós. Quando um produto é apresentado por uma figura conhecida, é vendida a idéia de que só os melhores usam aquele produto e, consequentemente, o produto irá aumentar o sucesso do consumidor.

A influência da publicidade nas crianças


De acordo com vários estudos realizados, a compreensão da publicidade, pelas crianças, assim como a sua influência sobre elas depende da sua idade.A publicidade é, em primeiro lugar, encarado como um espetáculo televisivo. Os blocos publicitários dirigidos às crianças são mais curtos que o normal, e transmitidos entre os programas infantis, fazendo com que a criança não se aborreça, sentindo-se, até, fascinada com os anúncios.Nos países industrializados, as crianças crescem a ver publicidade (calcula-se que as crianças Norte-Americanas vejam cerca de 30 mil mensagens publicitárias televisivas, por ano).Estudos indicam que as crianças com menos de 4 anos podem ser incapazes de distinguir os anúncios publicitários dos outros programas, enquanto que as crianças até aos 8 anos não estão aptas a determinar a validade da mensagem transmitida.Por todo o mundo, tem sido debatida a necessidade de controlo da publicidade direcionada ao público infantil, sob a acusação de ser uma forma de exploração infantil.Nos EUA, foi sugerido que os anúncios referentes a produtos alimentares são um dos fatores responsáveis pelo aumento da obesidade infantil. Assim, a regulamentação da publicidade passa a ser também uma questão de saúde pública.A proibição de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes já é adaptada, por exemplo, na Suécia. Em Espanha, não é permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças, enquanto que na Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos de valor muito elevado.Em alguns países são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na sua compra, como brindes colacionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma necessidade de consumir o alimento pelo simples fato de querer o brinquedo.Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da publicidade dirigida ao público infantil, tal como estimular o sentido crítico das crianças, ajudando-as a crescer como consumidores saudáveis.

O consumo dos jovens


Consumo e influência

Há inúmeros pontos a serem discutidos sobre as tendências de consumo juvenil, haja vista o volume de opiniões variarem não apenas de pessoa a pessoa, mas do estado de espírito individual que pode se alterar muitas vezes ao longo de um único dia. Todavia, é possível destacar o papel influenciador das relações sociais neste cenário complexo, considerando-se a confiança entre aqueles que são amigos e que por sua vez tornam-se uma verdadeira referência na hora de decidir a compra. É como alegou um adolescente em depoimento sobre o consumo: Os meus amigos são a minha biblioteca particular. O que eles indicam para mim, eu já considero como certo.


Estudo, trabalho e dinheiro

O poder financeiro do jovem depende em parte dos seus responsáveis através de mesadas, e outras convenções. Outra parte deles trabalha e retira do seu esforço o meio para satisfazer a demanda por coisas desejadas. Alguns apenas estudam, outros estudam e trabalham. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que: Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2004, entre 1993 e 2003, aumentou de 40,7% para 60,9% o número de adolescentes entre 15 e 17 anos de idade que tinham o estudo como atividade exclusiva. Porém, nas faixas etárias seguintes a vantagem de somente estudar ainda é uma realidade para poucos. Assim, 30,4% dos jovens de 18 e 19 anos de idade e 11,7% dos que têm entre 20 e 24 anos apenas estudam. Com isso, mais da metade dos jovens entre 15 e 24 anos ocupavam um posto no mercado de trabalho em 2003.


Perfil de consumo

Este público investe pesadamente em lazer e alimentação, embora circule por outros segmentos. Ele tem sede de mudança, além de receber estímulos constantes da exuberante comunicação publicitária, o que os torna consumistas nômades em muitas ocasiões, a exemplo de ter uma coisa em mente para comprar e decidir-se por outra(s) quando em contato com a variedade.


A conexão social

Para os profissionais mais atentos cumpre observar o valor existente nas relações entre os jovens, e fazer de tal fenômeno o cerne de algumas estratégias para atrair e imprimir a boa impressão de proximidade e satisfação sobre o consumo. Conforme já bem apontado, a indicação de alguém de confiança no grupo social tem o seu peso em ouro, ampliando a chance de influenciar a decisão de compra. É um público que se movimenta em direções múltiplas, contudo, é capaz de direcionar o seu foco de compra no ponto que lhe parece selecionado através de uma indicação próxima. Se por um lado a comunicação do mercado despeja informações excessivas, por outro a triagem delas demonstra ser interessante. Funciona como um respiro saudável. Um descanso para as mentes que fervilham com tanta perspectiva. É um segmento borbulhante e sedento por compras.

Consumistas Compulsivos

Consumista compulsivo é um indivíduo, que procura a sua realização pessoal através do consumo exacerbado de bens, produtos e serviços. É uma vítima dos media, embora nem sempre tenha consciência disso. Está sempre infeliz. Ao comprar tudo o que vê a vontade de comprar, em vez diminuir como seria de esperar, aumenta ainda mais. Se não tem recursos para comprar, fica revoltado, depressivo e pode se tornar um perigo para a sociedade. A compulsão consumista é uma doença e precisa ser curada, para que o indivíduo reencontre o verdadeiro caminho da felicidade.
A Palavra de Deus adverte contra este mal e faz um combate direto ao afirmar: "Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma pode levar dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.".
A Bíblia não condena o ter e o desejar bens dentro dos padrões divinos. Ainda assim, alerta para que não confiemos nos bens; orienta sobre a forma de adquiri-los; aconselha a que vivamos uma vida sensata e prudente e revela também, que somos mordomos de Deus, ao Quem deveremos prestar contas, de todos os nossos bens.

Medidas de defesa do consumidor

Os consumidores procuram bens que as empresas oferecem, mas necessitam de uma proteção contra negócios abusivos.Para esse mesmo efeito, foram criadas instituições e leis de defesa do consumidor, como o Instituto do Consumidor, Centros Autárquicos de Informação, Delegações Regionais do Ambiente e Recursos Naturais.Entre muitas destas instituições, podemos encontrar uma bastante conhecida, a DECO, Associação de Defesa do Consumidor. Criada nos anos 70, esta associação foi reconhecida como associação de utilidade pública em 1978 e destina-se a proteger e defender os direitos legítimos dos consumidores. A instituição desenvolve ainda atividades dirigidas à informação, presta serviços jurídicos, dedica-se também à publicação das revistas Proteste, Dinheiro e Dinheiro, Poupança Quinze e ainda Teste Saúde.Esta instituição foi criada, existe e trabalha como elemento fundamental de pressão na luta pelos direitos e interesses do consumidor.